
Com menos peso, o jipão ficou mais rápido e, principalmente, mais eficiente no consumo de combustível. Pelas contas da LR, o desempenho em aceleração melhorou em média 9%, enquanto o apetite dos motores foi reduzido em 10%, o que é bom para o motorista e, em tempos de sustentabilidade, o meio ambiente.
O visual do Range Rover Vogue, embora mantenha o formato clássico do modelo de 1969, tomou emprestadas algumas influências do Evoque, a maior obra prima em design da Land Rover em mais de 60 anos de história. O que era quadrado foi arredondado, como a parte superior do capô e o desenho da traseira, que afunilou. Com isso, o veículo ficou mais esguio e aerodinâmico, o que também otimiza o desempenho e o consumo. Segundo a marca, o cx (coeficiente de arrasto aerodinâmico) do novo jipe é de apenas 0,34, comparável ou até superior ao de sedãs, que são mais baixos e possuem um formato naturalmente mais adequado a “furar” o ar.

Quando anda em asfalto firme o novo Vogue é um “lorde”. Mesmo com motor diesel o silêncio reina a bordo e o sistema de amortecimento da suspensão é tão sensível que quase não se sente as imperfeições da pista. A forma como o modelo acelera também surpreende ao se parecer com o desempenho de um veículo com propulsor a gasolina. De acordo com a marca, a versão TDV8 acelera do 0 aos 100 km/h em apenas 6,5 segundos e alcança até 220 km/h de velocidade máxima, algo fenomenal para um SUV de 2.360 kg (vazio).

Quem comprar um Vogue dos novos também terá pela frente um mundo de possibilidades, uma vez que trata-se de um carro que pode chegar praticamente a qualquer lugar e com muito conforto e segurança. A Land Rover já avisou que o lançamento chega ao Brasil em meados de fevereiro de 2013 nas versões TDV8 e 5.0 Supercharger, embora os conteúdos e preços (deve beirar os R$ 500 mil) ainda não tenham sido definidos. Mas uma coisa é fato: o que já era muito bom, ficou ainda melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário