Camper - Uma Wagon Off Road | |
Devido a particularidades de sua história, muitas pessoas perguntam: Mas que carro é este?! Na verdade é um jipe disfarçado sobre uma carroceria de fibra, com todos os assessórios de um carro de passeio, como ar condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, bancos de couro. A Camper nasceu sobre a plataforma do jipe Engesa III Jordânia (algumas unidades deste jipe, foram enviadas para a guerra da Jordânia). Lançada em 1990 para disputar com picapes importadas, sua produção não passou de 650 unidades, tendo sua fabricação encerrada em 1995. Era possível escolher entre motores 4 ou 6 cilindros movidos a gasolina ou a álcool, e ainda motores diesel com ou sem turbo, isto sem falar nas duas opções de tração: 4x2 e 4x4. Sua vida no mercado foi curta, pois a Envemo não investiu no modelo deixando-o fora de condições de concorrer com as picapes importadas. Seu grande trunfo é a parte mecânica, utilizando a mesma do Opala, a qual requer pouca e fácil manutenção. No interior conta com um bom espaço interno e um razoável acabamento, utilizando o painel do Opala Diplomata. Além disso, na sua produção foi usado um grande número de peças de acabamento de outros carros nacionais, o que se tornou em outro aspecto favorável a Camper, pois diante da necessidade de troca de qualquer componente, o proprietário encontra com razoável facilidade as peças de reposição. O seu sistema de suspensão é capaz de encarar qualquer desafio Off Road, tendo os conjuntos dianteiros e traseiros baseadas em eixos rígidos ancorados ao chassis, garantindo boa condução em qualquer tipo de terreno. O conjunto de suspensão herdado do Engesa é bom o suficiente para fazer com que ela vença sem problemas rampas inclinadas, atoleiros ou lamaçais. O desempenho das versões de 4 cilindros (tanto a gasolina como a diesel sem turbo) não impressiona mas é suficiente e, como qualquer carro com tais características, este também não foi desenvolvido para grandes velocidades. Já os modelos equipados com motor de 6 cilindros contam com uma melhora significativa de desempenho, pois trata-se de um motor mais apropriado ao tamanho e ao peso do carro. O motor diesel turbinado é a combinação perfeita entre economia de combustível, força, robustez e desempenho, mas era também a versão mais cara da linha. No final de sua produção, foi lançada uma versão com motor do Omega 2.2 a álcool com carburador e painel do Kadett. Outras alterações presentes nos últimos modelos fabricados, eram a grade dianteira inspirada no Diplomata, lanternas traseira menores e painel do Kadett. Eduardo Cruz é o proprietário da Camper usada na avaliação do Envenenado e também é ex-proprietário de jipe Engesa, que consta nesta mesma seção. Eduardo disse estar satisfeito com o veículo e, se comparada ao Engesa, a Camper o supera em vários aspectos, principalmente no que diz respeito ao conforto para o motorista e passageiros. Segundo ele o desempenho fora de estrada é bem parecido com o Engesa. | |
Os dados a seguir são referentes ao Camper Diesel. |
Motor: Cilindrada: Taxa de compressão: Potência: Potência específica: Torque: Aceleração: Vel. Máxima: Câmbio: Relação de redução: Tanque: Carga: Rebocável: Peso: Peso / Potência: Direção: Comprimento: Largura: Altura: Entre-eixos: Âng. ataque: Âng. saída: Inclinação Lat.: Rampa Máx.: | Maxion, Diesel, dianteiro, 4 cilindros em linha. 2500 cm³ 18,5:1 96 cv a 2 800 rpm 38,4 cv/litro 28,1 kgfm a 1600rpm N/D 138 km/h Manual Clark 5 velocidades 2,72:1 86 litros 550 kg 500 kg 1810 kg 18,85 kg/cv Hidráulica, integral ZF, com sistema de esferas circulantes, amortecedor hidráulico e sistema mecânico de segurança. 4150 mm 1790 mm 1730 mm 2470 mm 40º 35º 30% 60% |
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